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Bom é não confundir mau com mal

  • Foto do escritor: Antonio Augusto Brito
    Antonio Augusto Brito
  • 27 de jul. de 2017
  • 1 min de leitura

curta botafogo

Vamos falar sobre o mau uso do “mal”. Ou constatar que o mal é ser mau com a língua portuguesa. É que muita gente confunde "mal” com “mau”.

“Mal” é um substantivo ou um advérbio, antônimo de bem.

Exemplos: O mal não pode vencer o bem.

Já “mau” é um adjetivo, o contrário de bom.

Exemplo: O lobo mau comeu a vovozinha.

Simples, não? Então por que a confusão?

A verdade é que o mal mesmo é não ter dúvidas. Se você duvida, se você questiona, procurará respostas e, com certeza, vai encontrá-las. Enquanto você ainda se atrapalha, vale parar e pensar um pouco. Se você puder substituir a palavra por “bem”, é porque a palavra certa é “mal”. Se puder trocar para “bom”; então, o certo é “mau”.

Exemplos:

Esse cara é bom! / Esse cara é mau!

Ele escreve bem. / Ele escreve mal.

Só mais uma coisa:

- o plural de mau é maus

- o plural de mal é males

- em tempo: mal, enquanto advérbio, não tem plural, claro!

* Carla Paes Leme é jornalista, revisora e dá aulas particulares de gramática desde a juventude. Atualmente, cumpre, diariamente, a missão dada, do Além, por Machado de Assis: preservar o Português, que, ao menos em Botafogo, há de ser imortal.

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